© Nicholas Roerich |
Arne Naess, Nils Faarlund e Sigmund Kvaløy Setreng promoveram, em 1971,
uma "anti-expedição" ao Nepal, em parte com o objetivo de ajudar os sherpas
locais na sua campanha para proteger a montanha sagrada Tseringma dos
turistas-alpinistas (BRENNAN, 2019), algo
perfeitamente pioneiro para a época. Foi durante esta viagem que Naess teve a percepção
(o insight) que lhe permitiu completar o esboço daquilo que viria a
denominar “ecologia profunda”. Kvaløy formulou uma proposta ecopolítica
de uma 'sociedade de necessidades de vida', em oposição à dominante 'sociedade
de crescimento industrial', e Faarlund foi inspirado a continuar o seu trabalho
com base na friluftsliv (‘vida ao ar livre’), enquanto abordagem de educação
ao ar livre (outdoor education) que possibilita forjar o carácter,
mediante longos períodos de exposição a atividades na natureza selvagem (wilderness),
deliberadamente através de abordagens de baixa tecnologia e amigas do ambiente
(ibid.).
Arne Naess |
Nils Faarlund |
Sigmund Kvaløy Setreng |
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRENNAN, Andrew (2019). Deep
Ecology in International Encyclopedia of Ethics. New
York: John Willey & Sons Ltd.. https://www.researchgate.net/publication/313988776_Deep_Ecology
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