PC © Pico (26/02/2017)
«All those moments will be lost
in time… Like tears in rain… time to die.»
Rutger
Haver no filme Blade Runner
A primeira vez que subi o Pico foi em
1998 e desde então tenho regressado reiteradamente a essa montanha, à Montanha.
A primeira subida foi efectuada no âmbito da elaboração do livro Açores
– Percursos Naturais/Azores – Nature Walks (Forum Ambiente, 2000) e nos
anos seguintes repeti a ascensão, designadamente sozinho desde a Madalena
(junto ao mar), tendo publicado artigos sobre a subida à Montanha em diversas
revistas (Forum Ambiente, Ozono, etc.).
Quis o destino que tivesse o privilégio de ser formador, da unidade curricular
de Montanhismo, em duas acções de formação de Guias da Montanha e, nos últimos
anos, ter guiado profissionalmente grupos até ao cume do Piquinho. Este ano
cumprem-se, portanto, duas décadas de ligação à Montanha e, para celebrar esta
data redonda, fui brindado pela primeira vez, no dia 22 de Fevereiro, com uma
subida algo nevada (se fosse dois dias depois teria apanhado neve a valer!),
tal como com o grato prazer de assistir à criação da Associação de Guias de
Montanha dos Açores (AGMA). Se tudo correr de feição espero contar mais 20 anos
de ascensões, porque a Montanha continuará aí... Porque o caminhar/caminho pode e deve materializar-se no
terreno – na Montanha –, mesmo que no futuro se venha a cingir tão somente a uma metáfora
da vida e, portanto, da morte. Será nessa Altura que não haverá distinção entre o Eu e a Montanha?...
PC © Pico (22/02/2018)
Ver: D'a Sacralidade da Montanha
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