sexta-feira, 31 de julho de 2015

Estrela Invernal

O livro Serra da Estrela – Montanhismo e Escalada Invernal, da autoria do escalador e alpinista Paulo Roxo, encontra-se escrito e maquetado, aguardando apenas a sua impressão. Este trata-se de um guia, único no panorama nacional, que dá a conhecer os corredores de neve, cascatas de gelo e vias de escalada mista existentes na Serra da Estrela. Uma vasta e diversificada panóplia de possibilidades, «desde simples ascensões de montanhismo para desfrutar de um belo dia em terreno nevado, passando pelas singulares e verticais escaladas em gelo, até às mais difíceis vias que combinam a neve, o gelo e a rocha».

Tive oportunidade de visualizar Serra da Estrela – Montanhismo e Escalada Invernal e de constatar a grande qualidade e interesse desta obra que irá constituir certamente uma referência ímpar no tocante à escalada e montanhismo invernal em Portugal. Neste momento, este trata-se de um livro-guia que aguarda apenas a sua publicação e, nesse contexto, precisa do apoio de todos nós. A forma de contribuir para a concretização deste projecto consiste na aquisição antecipada do livro, com direito a uma dedicatória personalizada do autor. Para mais informações consulte o endereço http://topos.pt/#comoadquirirouapoiar. 


I'm the Mountain

I'm the Mountain rising high it's the way that I survived
I'm the Mountain tell my tale the greatest story's now for sale
I'm the seaside I'm the waves I'm the one that makes you crave
I'm the valley I'm the hills look at me I'm standing still

I'm the Mountain I'm the plain tell me now am I insane
I'm the spirit I'm the source I'm the root I'm the doors
I'm the road long and hard running out of my heart
I'm the Mountain climb me up and we never gonna stop

I'm the locker I'm the key I am who you want to be
I'm the reason I'm the blame I will never be the same
Mirror-mirror tell the truth of the old ones and the youth
Of the things we hide deep from ourselves
Mirror-mirror show me now what will I become and how
For now I'm just a Mountain
I´m the Mountain



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Andar na Super Lua


A quarta edição d' A Flor do Caminho está agendada para dia 29 de Agosto (sábado), na extremidade ocidental da Cordilheira da Arrábida: o Cabo Espichel. A junção de "caminhada & chi kung" (chi kung walking), associada a altos níveis de atenção, surge neste ambiente privilegiado de finisterra – onde a terra acaba e o vasto mar-oceano começa – sob uma faceta muitíssimo especial. Não só pelo enquadramento geográfico onde terá lugar mas também por, desta feita, se tratar de uma actividade nocturna e, ademais, em noite de super lua.
Em astronomia chama-se “super lua” ou “super lua cheia” à ocasião na qual a Lua se situa, no percurso da sua órbita, a não mais de 10 por cento do seu ponto mais próximo da Terra: o perigeu (este ocorrerá às 15.22 de 30 de Agosto). Devido à sua maior proximidade em relação à Terra, o plenilúnio apresenta-se significativamente maior e mais brilhante do que é vulgar.
Este será, portanto, um up-grade das experiências que temos vindo a fazer no âmbito daquilo que poderemos designar, na feliz expressão de Lévi-Strauss, "a ciência do concreto"...

             Ferdinand Loyen du Puigaudeau (1864-1930) - Moonlight on the Sea and the Rocks 

«There are many names for walking with energy: qi walking, life walking, breathwalk, the dance of life. Whatever you may call it, walking makes you feel alive and full of energy. Any walking programs can enhance our vitality and energy in living our life.»
Jack Bray (2006): Walking With Qi: The Nine Jewels of Qigong Walking



terça-feira, 28 de julho de 2015

Meditación Andante


«Programa para hoje: expirar, inspirar, expirar.»
Buda

«La palabra japonesa “Zen” proviene de la palabra China “Chan”, que significa meditación. La meditación Chan fue importada a China junto con el Budismo desde la India, y procede de la meditación India llamada “Dhyana”.
El Budismo Zen tiene sus raíces en el Budismo Indio y toma mucho de la influencia Taoísta China. El Zen considera al Boddidharma (Ta-mo) como su fundador y da gran énfasis a la meditación. La meta del Zen es la Iluminación o la Auto-realización, pero, a parte de estos hechos, no tiene nada más en común con el Budismo. El Zen no sigue ninguna de las enseñanzas morales o preceptos de Buda. Es amoral, es decir, no tiene que ver con la moral en sí misma. No es deísta, ni tampoco nihilista. No tiene que ver tampoco con las profundas revelaciones filosóficas de Buda, tales como la ley del Karma o la Reencarnación. Desconfía de libros, lecturas y sistemas organizados. El Zen profesa que la Iluminación es posible en cualquier momento de la vida. Uno debe esforzarse por estar atento a las oportunidades que se manifiestan en todo lugar, y por sintonizar con la verdad omnipresente. Un pájaro volando, el sonido de un arroyo, o una campana sonando, la fragancia de una flor, todo esto y una variedad infinita de otras cosas, aportan la experiencia transcendental de la realidad al que las observa y la busca. El único obstáculo a la percepción de esta realidad es la propia mente del hombre, con sus percepciones confusas y distorsionadas. Por lo tanto se propone un estado llamado de “no-mente”, que es un estado meditativo en el cual el hombre puede dejar de lado sus ilusiones de la vida y percibir la verdad. Para alcanzar este estado, son útiles varias cosas. Un profesor “iluminado” puede ser de gran ayuda, ya que puede percibir tus ilusiones y ayudarte a suprimirlas más rápidamente. Normalmente aconsejará ZaZen (meditación Zen) y Koan.
El ZaZen da gran énfasis a la respiración llamada Ki (Chi). El estudiante se sentará y seguirá la respiración desde la nariz hasta el Hara (Tan Tien), prestando cuidadosa atención al tiempo exacto de inhalación y exhalación. En este aspecto el ZaZen se asemeja al Tai Chi Chuan, que enfatiza la exacta ejecución de la respiración coordinada con todas y cada una de las posiciones. Un segundo tipo de meditación se llama Meditación Andante, en la cual el estudiante simplemente camina lenta y deliberadamente, prestando particular atención a su equilibrio, respiración y Hara

GALANTE, Lawrence (1993): Tai Chi – El Fundamento Supremo; Editorial Humanitas, pp. 49-50


        ÓHakuin Ekaku (1686-1769) - Blind Men Crossing the Bridge

Cada um...

                
                     ÓP.C. (Arizona, 2014)

Cada um tem o seu caminho
O seu caminhar
A sua paisagem.

Cada um regressa
A seu tempo
A si mesmo.

Cada um encontra
No preciso momento
A altura certa.

Cada um descobre 
Para além do que suspeita
Uma imensidão de possibilidades.

Cada um reflecte
A seu jeito
A força da vida.

Cada um constrói
Novas pontes
Elos
Alianças.

Pedro, Ana: Seiva;
Edição Mão na Mão, p. 18, Julho 2015


                     ÓA.P. in Habitado (Jul. 2014)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Caminhar e Meditar


"Despertar a Consciência, Abrir o Coração". Mais uma iniciativa do Círculo do Entre-Ser que conjuga caminhada e meditação, desta feita na Quinta das Conchas (Lisboa).


«O Círculo do Entre-Ser na Quinta das Conchas. Um Círculo que abrange todo o universo.»

quarta-feira, 1 de julho de 2015

The flower of the path



We're in such a rush, looking for happiness in one place and then another. We walk like sleepwalkers, without any enjoyment of what we are actually doing. We are walking, but in our minds we are already doing something else: planning, organizing, worrying. There is no more need to run. Every time we return our attention to our breath and our steps, it´s as if we wake up. Every step brings us back to the here and the now. We can touch the Earth and see the sky and notice all the wonders in between. In each step there is the possibility of mindfulness, concentration, and insight.

Thich Nhat Hanh (2015): How to Walk; Berkeley (California - USA): Parallax Press, p. 19