«Thousands of tired, nerve-shaken, over-civilized people are beginning to
find out that going to the mountains is going home; that wilderness is a
necessity.»
Jon Muir
A John Muir Trust – For Wild Land & Wild Places tem em curso a campanha The Wild in Me e, nesse contexto, acabou de lançar, no passado mês
de Janeiro, o segundo filme da série. O primeiro episódio da The Wild in Me centrou-se na poeta Helen
Mort e o recente "segundo episódio" abordou o trabalho do montanhista e fotógrafo
Dave “Cubby” Cuthbertson. Uma das características notórias de ambos os filmes, para
além da sua grande qualidade inegável, traduz-se no profundo envolvimento
criativo de ambos os protagonistas – Helen e Dave – com as paisagens.
Esta entidade escocesa, que se dedica à defesa dos territórios
selvagens (wild lands) e à motivação
das pessoas, de todas as idades e origens, a se ligarem a lugares selvagens (wild places), surge como um excelente
exemplo de trabalho desenvolvido com vista à imprescindível mudança de
paradigmas rumo a uma concreta e efectiva reaproximação e religação à natureza.
Que seja uma inspiração para outras (muitas) iniciativas semelhantes, e também diferentes, de promoção da renaturalização (rewilding)
das paisagens em geral e dos seres humanos em particular, mormente através da prática concreta, no terreno, de actividades de ar livre como o montanhismo e o
pedestrianismo.
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