Thomas Merton (1915-1968) foi talvez o mais importante místico
cristão do século XX. Nos últimos 26 anos, viveu como monge trapista na Abadia
de Gethsemani, no Kentucky (EUA), e nos últimos três viveu numa ermida de
blocos na floresta. “Sou acusado de viver na floresta como Thoreau, em vez de
no deserto, como São João Batista", escreveu a um amigo. Do que mais pode
ser dito sobre Merton, e muito já foi dito, uma coisa é certa: ele era um monge que amava as árvores.
"Pode-se dizer que eu decidi casar-me com o silêncio da floresta", escreveu.
"O calor profundamente doce do mundo inteiro será a minha esposa. Do
coração desse calor profundo vem o segredo que se ouve apenas em silêncio...
Talvez eu tenha a obrigação de preservar a quietude, o silêncio, a pobreza, o
ponto virginal do puro nada que está no centro de todos os outros
amores".
[Via: Ecologia Espiritual]
[Via: Ecologia Espiritual]
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