DR © Planalto de Santo António (Nov. 2008)
(…) o meu guia marroquino confirmou que é costume em algumas aldeias
[berberes] da região de Massat, as mulheres manterem um cântaro com água à
beira dos caminhos para uso dos transeuntes. Tal costume também existiu até
recentemente (não investiguei se ainda existe) em algumas aldeias portuguesas
em torno da Cova de Iria: em contrapartida duma graça, certas mulheres (gente
pobre) cujas casas se situavam à beira dos caminhos, prometiam manter permanentemente,
enquanto vivessem, um cântaro com água (e um púcaro) na varanda para o uso dos
peregrinos que por lá passavam a caminho do santuário da Senhora de Fátima. Eu
próprio, em miúdo, bebi desses cântaros
[ESPÍRITO SANTO, 2006: 81]
© Algures da Net
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
ESPÍRITO SANTO, Moisés. Os
Mouros Fatimidas e as Aparições de Fátima. Lisboa: Assírio & Alvim,
2006, pp. 286. ISBN 972-37-0932-5
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