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Todos tiraram os sapados, para, descalços, venerar a Pachamama.
Sentiram-na com os pés, tocaram-na com as mãos e muitos a reverenciaram com a
fronte. Depois toda a multidão voltou-se para o Oriente, o lugar onde nasce o
Sol. Rezaram com o olhar. O tambor ajudou cada pessoa a entregar o louvor:
“Salve, pai divino, grande Sol, fonte das nossas vidas…
Salve, mãe da luz, energia do nosso ser e da Pachamama.”
Saudaram ainda o Oeste, depois o Norte e finalmente o Sul. Em cada
ponto cardeal, receberam um dos elementos do equilíbrio da vida. Trouxeram a
lhama preta até ao altar e curvaram-se em silêncio. Os sacerdotes prostraram-se
diante da vítima e pediram-lhe perdão.
[BARROS, 1997: 337]
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REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
BARROS, Marcelo. A secreta magia do caminho. Rio de Janeiro: Nova Era, 1997, pp. 416. ISBN
85-01-04750-3
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