A fechar a trilogia da (minha!) geografia do sagrado: Arrábida (antes de ontem), Sintra (ontem) e Mont'santo (hoje)...
Na Caminhada Chi Kung (Chi Kung Walking)
costumamos explorar a (re)ligação à Natureza – ao meio envolvente e ao si – com
base em elevados níveis de atenção à visão, ao tacto, à audição, ao olfacto e, quando
possível, ao paladar. A tentativa de atenção plena a cada um dos sentidos é
feita com base numa caminhada lenta e de cadência constante. De certo modo
trata-se de uma iniciação à «ciência do concreto», sem sugestões ou persuasões, assente na
tentativa de vivência desperta dos sentidos.
Hoje fizemos um up-grade da “coisa” ao explorar, desde
logo, a vivência intensificada e simultânea de vários sentidos (com especial
incidência na visão, audição e olfacto), juntamente com a implementação de
diversificados ritmos, desde o estar parado, a cadências lentas e acelerações harmoniosas. A fenomenologia do ritmo faz parte da vivência do corpo, do meio
envolvente, do todo: a marcha, a respiração, os batimentos cardíacos, as
oscilações da vegetação ou a chuva que marcou todo o percurso.
Pedro Cuiça © Mont'santo (Lisboa, 4/12/2016)
Pedro Cuiça © Mont'santo (Lisboa, 4/12/2016)
«Il n’y a pas de movement sans rythme.»
«There is
no movement without rhythm.»
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