"Peregrinar
é cruzar as fronteiras da nossa situação contingente e conformada de vida e
procurar, pela ruptura de um acto meditativo em movimento, acercar-se de um
lugar "entre os mundos", onde se pode ser tocado pelo sagrado. Em
sânscrito a palavra para peregrinação é TIRTHA, cruzar. Cruzam-se as fronteiras
do nosso mundo profano com actos solenes de violenta ruptura através de uma
sincera imersão na Natureza, podendo entrar-se, assim, na esfera numinosa e
selvagem do Sagrado."
Gilberto
de Lascariz (2009): Deuses e Rituais Iniciáticos da Antiga Lusitânia; Zéfiro
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