Pedro Cuiça © Lisboa (10 de Abril de 2018)
Cada acto de caminhar consiste numa fusão corporal e temporal entre
o indivíduo e o território, entre o indivíduo e o todo que é a cidade. Em cada
experiência, a cidade é percepcionada enquanto combinação das características e
dos objectivos de cada indivíduo, e o que o ambiente urbano proporciona.
Considera-se, assim, abordar o caminhar não como um deslocamento na
cidade mas antes como uma acção composta pelo caminhante e o meio; uma
experiência holística continuada do meio, que se estende ao longo do espaço e
do tempo, e através da qual cada pessoa conhece e constrói uma realidade.
[GOMES, 2016: 1-2]
Pedro Cuiça © Lisboa (25 de Março de 2018)
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
GOMES, Maria João Monteiro. A Cidade Caminhada – A ambivalência experenciada em duas visitas guiadas no centro histórico de Lisboa. Lisboa:
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Instituto Universitário de Lisboa, 2016,
pp. 304.
Pedro Cuiça © Lisboa (25 de Março de 2018)
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