quarta-feira, 21 de junho de 2023

TEM DIAS

 

NUM DIA DE VERÃO

Como quem num dia de Verão abre a porta de casa

E espreita para o calor dos campos com a cara toda,

Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa

Na cara dos meus sentidos,

E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber

Não sei bem como nem o quê...

Mas quem me mandou a mim querer perceber?

Quem me disse que havia que perceber?

Quando o Verão me passa pela cara

A mão leve e quente da sua brisa,

Só tenho que sentir agrado porque é brisa

Ou que sentir desagrado porque é quente,

E de qualquer maneira que eu o sinta,

Assim, porque assim o sinto, é que é meu dever senti-lo...

                                      Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

 



VIRÃO

Durante três dias o sol parece estar parado... A palavra “Solstício” resulta do latim sol (Sol) e sistere (ficar parado): é como se o movimento sazonal da trajetória diária do nascer e do pôr do Sol (vista da Terra) fizesse uma pausa num limite norte (ou sul) antes de inverter o seu movimento. Dizem que esta altura do São João de Verão é propícia ao atravessamento de portais… Certamente uma oportunidade especial para empreender caminhadas de conexão ao Cosmos. Porque outros tempos virão.


terça-feira, 20 de junho de 2023

Ética e Montanha

 

© PC


Amanhã irá decorrer, das 20:00 às 23:00, mais uma edição da rúbrica Palestras da Montanha, sobre o tema “Ética e Deontologia em Desportos de Montanha”. Mais uma acção de formação, organizada pelo Centro de Formação da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal/Escola Nacional de Montanhismo (FCMP/ENM), desta feita através da plataforma Zoom e gratuita; validada pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e contando, por isso, para a atribuição de Unidades de Crédito com vista à revalidação de Títulos Profissionais de Treinador de Desporto (TPTD).

A Ética e a Deontologia surgem como componentes de importância e interesse crescentes no contexto da prática e desenvolvimento dos Desportos de Montanha, designadamente no âmbito da gestão e liderança de praticantes com elevados níveis de qualidade e exigência, na linha do Programa Nacional de Ética no Desporto (PNED). A formação continua na área da Ética e da Deontologia revela-se, pois, de fundamental importância como garante de eficiência e de eficácia no desempenho das funções dos Treinadores em Desportos de Montanha. É nesse contexto que o Centro de Formação da FCMP/ENM volta a promover esta palestra, lançada em 2016, numa versão revista e actualizada, com os objectivos de enquadrar e destacar a importância da ética na condução de actividades e no treino em Desportos de Montanha, designadamente nas suas múltiplas vertentes: desportiva, ambiental, turística, etc.. Neste contexto, merece um especial realce a importância que é dada, nesta palestra, à ética ambiental no contexto das actividades de ar livre, em geral, e das actividades de montanha, em particular.

 



Conteúdos programáticos:

· ENQUADRAMENTO

            - Desportos de Montanha

            - Áreas de abrangência: Desporto, Ambiente, Turismo, etc.

            - Tutela

            - Implicações éticas

· ÉTICA NORMATIVA

            - Valor não instrumental e estatuto ético

            - Valor intrínseco e valor extrínseco

            - Dever ético e agentes éticos

            - Meta-ética

            - Correntes éticas normativas: ética deontológica; ética utilitarista; ética das virtudes; ética da lei natural

· ÉTICA AMBIENTAL

            - Ética ambiental antropocêntrica

            - Ética ambiental não antropocêntrica: sencientismo; biocentrismo; ecocentrismo

            - Desportos de Montanha e Ética Ambiental: Romantismo; Transcendentalismo de Concord; Preservação da Natureza; Ética da Terra; Ecologia Profunda/Ecosofia; Ecologia Reverencial; Cidadania Ambiental

· ÉTICA DESPORTIVA

            - Ética do Desporto: violência e corrupção; dopagem; assédio sexual/homofobia/estereótipos de género; jogo justo, jogo limpo, desportivismo

            - Desportos de Montanha: “Como fazer?” e “Como ser?”

        - A verdade desportiva: aventura e pseudo-aventura; obsessão pela segurança; “vender gato por lebre”; legislação, condicionalismos e proibições

            - Códigos deontológicos: UIAA, ERA, etc.

· CONCLUSÕES

segunda-feira, 19 de junho de 2023

O que somos?

 

© PC



Ontem (18/06/2023) tivemos o grato privilégio de participar no Encontro de Origens Ancestrais, organizado pela Alma Gaia, que decorreu na Herdade do Freixo do Meio (Montemor-o-Novo), sob o mote: o que somos quando somos natureza?

O encontro contou com a abertura e grounding por parte de Cláudia Rodrigues, ecopsicóloga fundadora, directora clínica e gestora do projecto Alma Gaia. Seguiu-se uma palestra sobre “As Camadas Concêntricas da Consciência”, por Awaju Poty, um dos principais líderes do povo Guarani Ñandewa do Brasil, músico e pós-doutorado em Ciências da Religião. Depois do almoço decorreu a palestra “Perspectivismo Amazónico: um olhar sobre a relação com a natureza, no Tumucumaque Indígena”, por Manuel Calado, doutorado em Arqueologia e insigne especialista em megalitismo e arte rupestre. Seguiu-se um recital de poesia musicada e dançada, com a participação de Sandra Gonçalves (declamação), Cassandra Querido (declamação e gaita de foles), Fátima Remédios (declamação e tambor) e Cris Marcondes (dança e expressão corporal). O evento contou ainda com a presença do músico e antropólogo brasileiro Ricardo Sá e do artista plástico, artesão e herbalista Luís Simões.

Os participantes envolveram-se numa intensa partilha de experiências e de interconexão entre si e a natureza que contribuiu para o pleno sucesso do encontro e que teve a sua expressão máxima, e derradeira, na Cerimónia de Conhecimento Guarani, conduzida por Awaju Poty. A cerimónia decorreu junto da réplica de aldeia neolítica, edificada na Herdade do Freixo do Meio, num cenário propício e propiciatório à temática do evento: a ancestralidade e a conexão à natureza. Sem esquecer a envolvência do montado e a sua biodiversidade, onde se destacaram os imponentes e impactantes sobreiros, numa manifesta expressão do ancestral "poder do Carvalho".


© DR


segunda-feira, 12 de junho de 2023

40 dias na Selva

 

Mais um exemplo extraordinário de sobrevivência por parte de crianças, desta feita de 13, 9 e 4 anos, e um bebé de 11 meses, da comunidade indígena de Uitoto (Colômbia). As crianças estavam desaparecidas, desde o dia 1 de Maio, na sequência da queda de uma avioneta numa zona remota da selva colombiana. O Cessna 206, que efectuava um voo de Araracuara para San José del Guaviare, no sul da Colômbia, desapareceu dos radares nas "imediações" desta última localidade e as buscas foram iniciadas de imediato. A pequena aeronave foi encontrada no dia 8 de Maio, despenhada na floresta, tendo sido recuperados os corpos de três vítimas mortais: a mãe das crianças, um dirigente da comunidade indígena Uitoto e o piloto.

A esperança de que as crianças ainda pudessem estar vivas decorreu do facto de, para além de não terem sido descobertos os seus corpos, existirem diversos sinais de estas terem sobrevivido à queda da aeronave: foi descoberto um abrigo improvisado feito de paus e ramos, e uma casca de maracujá parcialmente comida, entre outros indícios. As crianças, após estarem desaparecidas durante 40 dias, na selva, foram encontradas com vida, na passada sexta-feira (9 de Junho). Depois de terem sido prestados os “primeiros auxílios” no local, as crianças que transmitiram estar com fome e se encontravam manifestamente desidratadas, foram transportadas de helicóptero para uma unidade hospital e estão, neste momento, em recuperação. Estiveram envolvidas nas buscas mais de uma centena de militares, com cães pisteiros, e membros da comunidade indígena.

Quais terão sido as experiências e as percepções dessas quatro crianças durante a sua  "quarentena" nesse ambiente hostil e certamente mortífero para muitos adultos? Como terão (sobre)vivido, dia-a-dia e noite após noite, na selva? 


Foto: Forças Armadas da Colômbia/EPA


Foto: Forças Armadas da Colômbia/EPA



domingo, 11 de junho de 2023

O Passeio...

 



O PASSEIO DE THOREAU

 

Eis a história de um passeio. Henry David Thoreau decide, na manhã de 23 de Julho de 1846, ir a Concord buscar uns sapatos que tinha deixado num sapateiro, para que lhes pusesse umas solas novas. Essas escapadelas até à cidade não lhe são desagradáveis [e, nem sequer, infrequentes, ao contrário daquilo que muitos autores superficiais ou por interpostos “escritores” apregoam: que Thoreau foi uma “espécie de ermita” do lago Walden! – primeiro paradoxo] De facto, há quase dois anos que apostou em viver em perfeita auto-suficiência, em experimentar uma «existência natural». Construiu a sua cabana completamente sozinho, com materiais recuperados nas margens do lago Walden, num terreno que era propriedade do seu amigo [Ralph Waldo] Emerson – escritor reconhecido e grande representante da filosofia transcendentalista americana.

E passa os dias a ler, a escrever, a realizar trabalhos variados, que lhe permitem alimentar-se e aquecer-se, e a efectuar, sobretudo, intermináveis passeios, durante os quais se abastece, como escreve no seu ensaio Caminhar, de 1861, de odores, de imagens e de presença. Sem salário, sem profissão, independente, auto-suficiente.

Henry David Thoreau nasceu e morreu em Concord (1827-1862), no Massachusetts. Primeiro paradoxo [o segundo paradoxo, portanto]: aquele que é considerado o elogiador do nomadismo, o apologista da errância, o poeta dos desvios desconhecidos, das caminhadas febris e ébrias, quase nunca saiu da sua cidade natal.

A decisão de instalar-se numa cabana construída com suas mãos – longe da sociedade, bem próximo das energias do mundo, contando, para viver, apenas com o seu trabalho manual, abandonando, portanto, a companhia dos homens e o caos das cidades, e optando pela «solidão», e pela «pobreza» –, na história do pensamento, adquiriu a dimensão de um gesto filosófico: a iniciação à verdadeira vida [sendo Thoreau conhecido como um dos fundadores da “simplicidade voluntária” e precursor do “minimalismo”].

Thoreau escreve no momento em que o capitalismo industrial se desenvolve, na América, com toda a sua força. A sua vida e sua obra representa a tentação do selvagem a crítica da técnica, a denúncia das alienações (económicas, sociais e culturais) e um chamamento para regressar à vida imediata, àquilo que [Arthur] Rimbaud chamava o «vigor». Ele tornou-se, para nós, o ícone da ruptura, o símbolo da subversão.

(…)

Para os seus contemporâneos, Thoreau passava, antes de tudo, por um excêntrico, um original. Regresso a essa manhã do mês de Julho de 1846. No centro da cidade, antes de ter conseguido reaver os seus sapatos, Thoreau é interpelado pelo filho do estalajadeiro, encarregado da colecta dos impostos, que o recorda de que deve ao Estado, havia vários anos, o imposto per capita. Thoreau recusa-se liminarmente a pagar, proclamando a sua indignação por, ao regularizar os seus impostos, ter de sustentar a guerra redeclarada ao México, que considera injusta, já para não falar do absurdo escândalo que representa, a seus olhos, a escravatura nos estados do Sul.

O cobrador fiscal vê-se, em virtude da lei, e das suas funções, obrigado a conduzir Thoreau à prisão. Este só passará uma noite, ao lado de um companheiro de cela suspeito de ter incendiado um celeiro.  Logo no dia seguinte, um parente (a sua mãe? a sua tia?) apressa-se a regularizar os impostos em atraso (e até, provavelmente, alguns anos adiantados), com medo do escândalo. Thoreau é convidado a sair da cela, coisa que faz quase de má vontade. Vai buscar os sapatos e, depois, sobe as colinas para apanhar arandos. A lenda diz que recebeu, durante essa breve estadia atrás das grades, a visita de Emerson, mais velho do que ele e seu mestre, que lhe terá perguntado: «Mas, afinal de contas, que faz você aqui?»; ao que Thoreau terá respondido: «Eu é que lhe devia fazer essa pergunta: como é possível que você não esteja aqui a meu lado?»

(…) Dessa noite passada na prisão, Thoreau extrairia a matéria para uma conferência que daria dois anos após os factos, intitulada «Resistência Civil ao Governo» (1848). É somente com a sua inclusão na edição das suas Obras Completas (1866), ou seja, depois da morte do seu autor, que o texto recebe o título «A Desobediência Civil». Paradoxo [terceiro], portanto, pois sabemos que esse caso é frequentemente citado como o momento que deu origem à desobediência civil. (…) Thoreau jamais usa a expressão «desobediência civil».

(…), no texto trata-se sobretudo da salvação isolada da nossa consciência, e nunca de um apelo à abolição de leis injustas através de acções concertadas, colectivas e pacíficas. Por conseguinte, deveremos pensar que Tolstoi, Gandhi e Martin Luther King leram mal, compreenderam mal, quando todos os três falam do choque, do encontro, que essa leitura representou para eles. O que se passa é que eles encontraram aí aquilo que escapa, sistematicamente, aos teóricos da desobediência civil, em busca de uma definição estável, em busca de critérios de diferenciação: o princípio de uma conversão espiritual. Em Thoreau a desobediência está enraizada num trabalho ético sobre nós mesmos, numa exigência interior, de que dão testemunho os seus longos passeios, que equivalem às orações de Martin Luther King e à fiação de algodão de Gandhi. Essa transformação, essa ascese, é a transcendência ética da desobediência civil.

(…) A verdadeira diferença não é entre a desobediência colectiva (desobediência civil) e a insubordinação individual (objecção de consciência), mas sim entre uma desobediência passiva [ou oposição passiva], que faz apenas mudarmos de amo, e uma desobediência activa, que toma por ponto de referência a reforma interior, a exigência crítica. Descobrimo-nos insubstituíveis, logo que se trata de servir os outros, defendermos o sentido da justiça e a dignidade dos excluídos, experienciarmos o que é indelegável, é entrarmos na dissidência cívica. E a dissidência cívica é a postura ética, que há em cada um, a partir da qual a desobediência civil, como composição de forças, se autentifica e desencoraja, antecipadamente, qualquer valorização politiqueira.

[GROS, 2019: 133-145]

 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GROS, Frederic. 2019. Desobedecer. Lisboa: Antígona, pp. 224. ISBN978-972-608-348-1

THOREAU, Henry David. 2020. A Desobediência Civil - seguido de Defesa de John Brown. Lisboa: Antígona, pp. 128. ISBN 978-972-608-012-1

THOREAU, Henry David. 1999. Walden ou A Vida nos Bosques. Lisboa: Antígona, pp. 368. ISBN 978-972-608-106-8

THOREAU, Henry David. 2012. Caminhada. Lisboa: Antígona, pp. 88. ISBN 978-972-608-225-5


sábado, 10 de junho de 2023

Ecology of Mind



The title of this book of collected essays and lectures is intended precisely to define the contents. The essays, spread over thirty-five years, combine to propose a new way of thinking about ideas and about those aggregates of ideas which I call “minds”. This way of thinking I call the “ecology of mind”, or the ecology of ideas. It is a science which does not yet exist as an organized body of theory or knowledge.

But the definition of an “idea” which the essays combine to propose is much wider and more formal than is conventional. The essays must speak for themselves, but here at the beginning let me state the belief that such matters as the bilateral symmetry of an animal, the patterned arrangement of leaves in a plant, the escalation of an armaments race, the processes of courtship, the nature of play, the grammar of a sentence, the mystery of biological evolution, and the contemporary crises in man’s relationship to his environment, can only be understood in terms of such an ecology of ideas as I propose.

[BATESON, 2000: XXIII]

 


BATESON, Gregory. 2000. Steps to an Ecology of Mind. Chicago: University of Chicago Press.


sexta-feira, 9 de junho de 2023

(Im)perfeito (a)normal

 


Hoje de manhã, ouvi na rádio Observador uma notícia acerca da consternação dos apicultores face às enormes quebras (da ordem dos 85%) na produção de mel, problema com que têm vindo a ser confrontados de alguns anos a esta parte e que subsiste em 2023. Queixam-se da seca e dos incêndios florestais... Uma senhora disse que não se vê uma cobra, lagarto ou coelhos nesses campos, e as perdizes são pouquíssimas! Preocupante, de veras muito preocupante.

Por seu lado, no Canadá registam-se gigantescos incêndios florestais, tendo já sido enviados centenas de bombeiros dos Estados Unidos para ajudar, tal como de diversos países da União Europeia, entre os quais Portugal, Espanha e França. Problema que também não é de hoje: os incêndios anuais são recorrentes, a par do recuo dos glaciares de vale e dos desmoronamentos em altitude nas Montanhas Rochosas.

De resto, «tudo normal em Queluz Ocidental»: o mel vem dos supermercados, os frangos dos aviários, a época dos incêndios florestais televisivos ainda não chegou e campos é mais electro-magnéticos. Para quem está habituado a calcorrear ambientes virtuais, em vez de andar a pé pelos campos (naturais?), é normal que tudo esteja normal: trata-se de um notório fenómeno de normose! E depois há aqueles que sabendo distinguir um granito de um tijolo não acreditam nas alterações climáticas, como se isso fosse uma questão de fé… ou, sequer, de fezada!. 

E assim vai o (i)mundo!!!

Ecologia Humana

 


Na década de 1920 surgiu, pela primeira vez, um estudo, no âmbito da ecologia humana, sobre os esquimós do noroeste da Gronelândia, publicado na revista Ecology (1921), da autoria de Elmer Ekblaw, no qual esse geólogo, botânico e ornitólogo analisou as relações entre a antropocenose e os ambientes biótico e abiótico. A abordagem inovadora de Ekblaw passou quase despercebida, o que também aconteceu com outros artigos científicos, na época, como foi o caso d’A humanização da ecologia – Todas as formas de vida em relação com o ambiente, também editado na Ecology (1922), da autoria de Stephen Alfred Forbes.

A ecologia humana constitui, hoje, um diversificado corpo de conhecimento, com investigação em inúmeras áreas do saber. Foi neste âmbito que pude aprofundar os conhecimentos que trazia das licenciaturas em Geologia e em Ciências do Ambiente, e empreender investigação no mestrado em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos, sobre perceções de conexão à natureza em caminhadas pedestres. Uma experiência muitíssimo gratificante que ainda está em curso e que recomendo vivamente.

As inscrições no mestrado em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos estão a decorrer, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Esta será certamente uma interessante oportunidade de aprofundar questões ecológicas sob uma perspectiva transdisciplinar, com base na sociologia.