Na sequência do post anterior, publico na integra a terceira
parte – D’o Tempo – da palestra Espírito Santo: O Tempo dos Lírios, que apresentei, a
31 de Maio – Domingo de Pentecostes –, no webinar O Espírito e a Terra, organizado pelo
colectivo Irmânia.
Pedro Cuiça © ÁGUA – Colóquio
Internacional Mãe Terra
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
(15 de Maio de 2018)
«Ainda
que as sombrias máquinas estejam a funcionar
Não
se atemorize demasiado, amigo…
(…)
Quando
os pedantes chamaram a nossa atenção
Para
a fria mecânica com que os acontecimentos
Se
viriam a desenrolar, as nossas almas disseram em surdina:
É
possível, mas existem outras coisas…»
Prefácio ao Napoleão de Nothing
Hill de Chesterton (1898)
in O Despertar dos Mágicos
(PAUWELLS & BERGIER, 2008: 251)
Existe
uma flor extremamente resiliente e bela que se chama Myosotis maritima:
é endémica dos Açores e surge em comunidades costeiras esparsas, habitualmente
nas arribas abaixo dos 50 metros de altitude. O seu nome vulgar é
“Não-me-esqueças”. Habituei-me a ver qualquer coisa para além da sua singela
aparência e das colorações contrastantes com as negras rochas onde se encontra.
Não num simples olhar profano mas num esforço de ver o divinal, na poética do
momento (multi)temporal, como que a querer arrancar-lhe os segredos da criação.
Algo expresso de forma magistral no versejar de Frei Agostinho da Cruz: «Assi
com cousas mudas conversando,/Com mais quietação delas aprendo/Que
de outras que ensinar querem falando.» (LIMA, s/d.: 104)
A
sensibilidade dos franciscanos, antecessores de Frei Agostinho da Cruz,
promoveu, desde o século XIII, uma pioneira e revolucionária (de re-volare:
voltar a voar) reintegração na natureza, a que não será estranha a importância
dessa Ordem na difusão do pensamento de Joaquim de Flora14 (HENRIQUES, 1996: 17). A ideia profética
do abade calabrês – tão cara a Luís Vaz de Camões, padre António Vieira,
Fernando Pessoa e Agostinho da Silva – da Terceira Idade do Mundo ou do Império
(quinto) do Espírito Santo15, deu
azo a uma religiosidade vocacionada para a
aceitação do mistério e não para os «catecismos ou credos» (GRAY, 2008:
275), aberta ao incompreensível, ao inesperado e ao maravilhoso. Designadamente
ao maravilhamento face à natureza…
Para os
portugueses, essa evocação da era do Espírito Santo acalentava a libertação e uma
notória apetência para se impregnarem de/na natureza. O sentimento panteísta da
natureza viva, de que tudo na natureza está animado, imbuído de uma
fraternidade cósmica entre os seus componentes, reflexo profundo e primevo do
inconsciente colectivo, revela a vocação mística dos portugueses que se
traduziu até há bem pouco tempo (século XIX ou XX?) nas fontes santas, nos
penedos da fertilidade ou nas mouras encantadas. É neste contexto que se torna
manifesta, nesta actualidade pós-moderna, não só a premência da defesa das
plantas e dos animais, dos rios e das pedras, mas também e sobretudo a promoção
da vivência original (aquela que remonta às origens) do tempo mítico e do
espaço sagrado. Dimensão psíquica da natureza ao estilo nilch’i (o Vento Sagrado) dos diné? Fernando
Pessoa chamar-lhe-ia “transcendentalismo panteísta”, outros falariam de
“panteísmo saudosista”, “naturalismo religioso” ou “religiosidade
naturalista”. Pouco importam as
denominações, essa apetência crístico-pagã, bem mais antiga do que o
franciscanismo, subsistiu até hoje, numa resiliência admirável e apesar de o
Espírito Santo, que os joaquimitas aguardavam para breve, aparentemente não ter
chegado!
Não há tempo, nem
espaço, para abordarmos as importantes mudanças conceptuais que surgiram,
mormente decorrentes do romantismo, do transcendentalismo de Concord, da ética
da Terra – de Aldo Leopold – ou da ecologia profunda e da consequente ecosofia
– de Arne Naess –, e que terão desembocado, curiosamente, na designada “Nova
Era”. A New Age (termo cunhado nos anos 60 do século XX) (SANTOS, 2002:
151), esse caldeirão onde medra todo o tipo de abordagens ditas
“holísticas”, “terapêuticas”, “espirituais”, “místicas”, “gnósticas” e/ou
“esotéricas”, desde a mesa radiónica à meditação das rosas, do karma à leitura
da aura, dos extraterrestres ao despertar galáctico, taças tibetanas, reiki, channeling,
xamanismo de salão, biofeedback e geobiologia, entre outras
extravagâncias. A extravagância, o insólito e o inesperado, o sincrético, o
eclético e o heteróclito, que caracterizam esta Nova Idade, bem podem estar
associados à anunciada Idade do Espírito Santo. Contudo, há que «não
confundir a obra prima com a prima do mestre de obras»: a liberdade não é
limitadora, a gratuitidade não é negócio (nas festas do Divino Espirito Santo
“não há almoços grátis”, há banquetes), a simplicidade não é superficialidade kitsh,
muito menos é trapaceira (trickster), e, muitíssimo importante, a
natureza não é artificial (o sujeito não é objecto).
O misticismo
pampsiquista e panteísta, antecipado por Antero de Quental, e particularmente
e-vidente em poetas como Junqueiro e Pascoaes (SILVA, 2000: 94),
(re)centra-nos no poético desiderato demandador do Espírito Santo através da
natureza. Como referiu esse Grande Colosso que foi Agostinho da Silva: «estamos
tão afastados do natural como do sobrenatural, quando estes deviam ser os
pontos centrais da nossa existência: plenamente [sobre]vivemos no
artificial» (SILVA, 1990: 69). Para que o homem possa sair da abjecção em que
se (des)encontra deve reatar a primordial e eterna aliança com a Mãe-Terra,
através de um mergulho profundo na (sua) natureza e, se possível, numa imersão,
à John Muir, nos lugares selvagens (wilderness) (DEVALL & SESSIONS, 2004:
135). Não se trata, todavia, este tropismo holístico, ao encontro da
natureza, de um regresso, por recuo, mas de um avanço, por transcendência, a
uma renaturalização (rewilding) futurista porque voltada para o futuro (MONBIOT,
2014: 10). Ademais, quando o pouco que se sabe ser o presente é já ele
ser o futuro (PESSOA, 1986:
158). E o «futuro é sermos tudo» (ANES, 2004: 138).
Ainda existem
locais que podem ser legitimamente denominados “ambientes naturais” (WILSON, 2007:
29), mas estão em vias de extinção! Bialowiezca Puszcza, entre as fronteiras
da Polónia e da Bielorússia, contém o último fragmento que resta da floresta
europeia primordial: “puszcza” significa “floresta primitiva” (WEISMAN, 2008: 21). A fragância que se escapa
das folhas e ervas apodrecidas acumuladas durante milénios evoca as próprias
origens da fertilidade (ibidem).
Mas ainda existem locais onde é possível descortinar um subtil odor a
Paraíso, designadamente em áreas cuja convivência milenar entre o homem e o
meio se fez sentir de forma harmoniosa, como é o caso do Convento dos
(franciscanos) Capuchos em Sintra... Ou locais de esperança como Mon(te)santo,
essa ilha florestada, rodeada pelo urbanismo da Grande Lisboa, que é a prova
provada de que é possível renaturalizar.
Vivemos, sem
dúvida, um tempo de transição e de excepção, sente-se dans l’aire du temps.
É, sem dúvida, chegada a hora; talvez amanhã já seja tarde. É a hora de
empreender a pacifista “guerra
santa” do espírito (Lima de Freitas in DURAN, 1997: 15), do
espírito do(s) lugar(es), do Grande Espírito, do Espírito Santo. É o tempo de evocações à Terra (DEVALL & SESSIONS, 2004:
118), de canções e danças de poder, de lançar a voz do tambor como
oferenda ao Espírito do Mundo (NEIHARDT, 2000: 198). De ser poeta, de acção directa, como
os diné, dizendo os nomes da terra, «porque esses nomes são bons de
dizer» e, dessa forma, cavalgar no espírito (ABRAM, 2007: 159), pela paz
e pelo bem de todos, humanos e não humanos, pela Mãe-Terra. É o tempo de
meditar e de orar por Gaia16: a
Terra viva e vivificante.
É também
o tempo da coragem, da liberdade na renúncia e do sacrifício (o sacro ofício)
de cada um se cumprir, ao exemplo de gigantes da cepa de Agostinho da Silva17 ou de Jaime Cortesão18. Lembremos
que este, na sua intrépida maneira de viver e de morrer (faleceu em 1960), foi
a enterrar, a seu pedido, descalço e com o hábito de irmão franciscano leigo,
numa última expressão de amor a um ideal que sempre defendeu (SILVA, 2000:
35).
A tradição
simbólica de Joaquim de Flora, e também de Jakob Böehme, vê no lírio a promessa
da vinda do Lilienzeit, o Tempo dos Lírios, paraclético, que
sucederá ao tempo crístico das rosas e ao tempo da “ira” paterna dos «espinhos
e ervas daninhas» (DURAND, 2008: 94). O tempo dos lírios já chegou! Na verdade, sempre aqui
esteve porque o Espírito Santo nunca nos abandonou. Nós é que temos de ir ao
seu encontro. Tal como o singelo Myosotis, não o devemos esquecer.
Pedro Cuiça
Domingo de Pentecostes · 31 de Maio de 2020 · webinar Irmânia
Bibliografia
AA.VV..
Bíblia Sagrada. São Paulo: Edições Paulinas, 45ª ed., 1988, pp.
1418.
AA.VV..
Bíblia Sagrada. Lisboa: Edições São Paulo, 2ª ed., 1996, pp.
1726. ISBN 972-30-0508-5
AA.VV.. Novo
Testamento. Lisboa: Difusora Bíblica, 13ª ed., 1975, pp. 976.
ABELLIO,
Raymond (1950). Para um Novo Profetismo: ensaio sobre o papel político do
sagrado e a situação de Lúcifer no mundo moderno. Lisboa: Arcádia,
1975, pp. 256.
ABRAM,
David (1997). A Magia do Sensível – Percepção e Linguagem num mundo mais
do que humano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007, pp. 340.
ISBN 978-972-31-1184-2
ADRIÃO, Vítor
Manuel. Dogma e Ritual da Igreja e da Maçonaria. Lisboa:
Dinapress, 2002, pp. 244. ISBN 972-8202-13-X
ASHER, Cash. The
Memoirs of Chief Red Fox. Nova Iorque: McGraw-Hill Book Company, 3ª ed,
1971, pp. 210.
ANES, José
Manuel. Fernando Pessoa e os Mundos Esotéricos. Lisboa: Ésquilo,
2ª ed., 2004, pp. 224. ISBN 978-989-8092-27-4
AVELAR, Teresa. A
Evolução Culminou no Homem? – Progresso, contingências, catástrofes e
extraterrestres. Lisboa Editora: Bertrand, 2010, pp. 152. ISBN
978-972-25-2222-9
BASTIAN, Dawn E.
& MITCHELL, Judy K.. Handbook of Native American Mythology.
Santa Barbara: ABC-CLIO, In., 2004, pp. 298. ISBN 1-85109-533-0
BORGES, Anselmo et
al.. Deus ainda tem futuro?. Lisboa: Gradiva, 2014, pp. 336.
ISBN 978-989-616-608-3
BORGES, Paulo. Tempos
de Ser Deus – A espiritualidade ecuménica de Agostinho da Silva.
Lisboa: Âncora Editora, 2006a, pp. 208. ISBN 978-972-780-177-0
BORGES, Paulo. Línguas
de Fogo – Paixão, Morte e Iluminação de Agostinho da Silva. Lisboa:
Ésquilo, 2006b, pp. 376. ISBN 972-8605-91-9
BRANCO, João
Maria de Freitas. Agostinho da Silva – Um Perfil Filosófico.
Sintra: Zéfiro, 2006, pp. 118. ISBN 972-8958-19-6
CREGAN-REID,
Vybarr (2008). Alteração Primata – Como o mundo que criámos nos está a
mudar. Lisboa: Clube do Autor, 2019, pp. 400. ISBN 978-989-724-481-0
CRUZ,
Afonso. O macaco bêbedo foi à ópera – Da embriaguez à civilização.
Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2019, pp. 80. ISBN
978-989-8943-58-3
CUIÇA,
Pedro. Breve Ensaio sobre a(s) Via(s) em Agostinho
da Silva. Inéd.: 2018, pp. 5.
DEVAL,
Bill & SESSIONS, George (1985). Ecologia Profunda – Dar prioridade à
natureza na nossa vida. Águas Santas, 2004, pp. 290. ISBN 972-8870-01-9
DIAMOND,
Jared (1997). Armas, Germes e Aço – Os destinos das
sociedades humanas. Lisboa: Relógio de Água, 2002, pp. 500.
DIAMOND, Jared (2013). O Mundo até Ontem
– O que podemos aprender com as sociedades tradicionais?. Lisboa: Temas
e Debates – Círculo de Leitores, 2013, pp. 656. ISBN 978-989-644-225-5
DIAMOND,
Jared (1993). O Terceiro Chimpanzé – A evolução e o futuro do animal
humano. Lisboa: Temas e Debates – Círculo de Leitores, 2014, pp. 560.
ISBN 978-989-644-206-4
DOSTOIEVSKI,
Fiódor (1879). Os Irmãos Karamazov. Lisboa: Círculo de Leitores,
1981, pp. 602.
DURAND,
Gilbert. Imagens e Reflexos do Imaginário Português. Lisboa:
Hugin – Editores, 2000, pp. 222. ISBN 972-8310-23-4
DURAND,
Gilbert. Portugal – Tesouro Oculto da Europa. Lisboa: Ésquilo,
2008, pp. 272. ISBN 978-989-8092-31-1
EASTMAN,
Charles Alexander (1902). Dos Confins dos Bosques para a Civilização.
Lisboa: Antígona, 2006, pp. 184. ISBN 972-608-174-2
FANU,
James Le (2009). Porquê Nós? – O mistério da nossa existência.
Porto: Livraria Civilização Editora, 2009, pp. 360. ISBN 978-972-26-2775-7
FRANCO,
António Cândido. O Estranhíssimo Colosso – Uma Biografia de Agostinho da
Silva. Lisboa: Quetzal, 2015, pp. 736. ISBN 978-989-722-186-6
FREITAS,
Lima de. Porto do Graal – A riqueza ocultada da tradição
mítico-espiritual portuguesa. Lisboa: Ésquilo, 2006, pp. 352. ISBN
972-8605-72-2
GREY,
John (2007). A Morte da Utopia e o Regresso das Religiões Apocalípticas.
Lisboa: Guerra e Paz, Editores, 2008, pp. 312. ISBN 978-989-8174-19-2
HENRIQUES,
Francisco. A Festa do Espírito Santo no Ladoeiro e no Sul da Beira
Interior. Vila Velha de Rodão: Associação de Estudos do Alto Tejo –
AÇAFA nº 1, 1996, pp. 364.
HUBLIN,
Jean-Jacques & SEYTRE, Bernard (2008). No Tempo em que Outros Homens
Viviam na Terra – Novas perspectivas sobre as nossas origens.
Mem-Martins, 2009, pp. 200.
HUXLEY,
Aldous (1962). A Ilha. Lisboa: Livros do Brasil, s/d., pp .368.
ISBN 978-972-3805-18-5
HUXLEY,
Aldous (1932). Admirável Mundo Novo. Porto: Público – Colecção
Mil Folhas, 2003, pp. 254. ISBN 84-96075-73-7
JUNQUEIRO,
Guerra (1902 e 1904). Oração ao Pão/Oração à Luz. Porto: Lello
Editores, 1997, pp. 72. ISBN 972-48-1706-7
JUNQUEIRO,
Guerra (1892). Os Simples. Lisboa: Mediasat/Promoway Portugal
Comércio de Produtos Multimédia, 2004, pp. 96. ISBN 84-9789-761-7
KÜNG, Hans (1994). O Cristianismo – Essência e História. Lisboa: Círculo de Leitores, 2002, pp. 856.
LEOPOLD,
Aldo (1949). Pensar Como Uma Montanha. Águas Santas: Edições Sempre-em-Pé,
2008, pp. 220. ISBN 978-972-8870-10-2
LEVY,
André et al.. Homem – Origem e Evolução. Lisboa: Glaciar,
2014, pp. 280. ISBN 978-989-8776-21-1
LIMA,
Augusto Pires de. Poesias Selectas de Frei Agostinho da Cruz.
Porto: Editorial Barreira, 2ª ed., s/d., pp. 192.
LIEBERMAN,
Daniel E. (2013). A História do Corpo Humano – Evolução, saúde e doença.
Lisboa: Temas e Debates, 2015, pp. 548. ISBN 978-989-644-317-7
LOUÇÃO,
Paulo Alexandre. A Alma Secreta de Portugal. Lisboa: Ésquilo,
2002, pp. 480.ISBN 972-8605-15-3
LOVELOCK,
James (1991). GAIA – A Prática Científica da Medicina
Planetar. Lisboa: Instituto Piaget, 1996, pp. 272. ISBN 972-8245-61-0
MARTINS,
Pedro. Uma Vida de Herói – Morte e Transfiguração de Jaime Cortesão.
Sintra: Zéfiro, 2018, pp. 266. ISBN 979-989-677-163-4
McKENNA,
Terence (1992). O Pão dos Deuses – Em Busca da Árvore do Conhecimento
Original. Porto: Via Óptima, 3ªed. 2004, pp. 272. ISBN 972-9360-05-7
MENDANHA,
Victor. Diálogos Filosóficos e Alquímicos – Conversas com Portugueses
Notáveis. Lisboa: Pergaminho, 1996, pp. 216. ISBN 972-711-083-5
MENDANHA,
Víctor. Conversas com Agostinho da Silva. Lisboa: Pergaminho,
1998, 9ª ed., pp. 128. ISBN 972-711-057-6
MONBIOT,
George. FERAL – Rewilding the Land, Sea and Human Life. London:
Pinguin Books, 2014, pp. 324. ISBN 978-0-141-97558-0
MORRIS,
Ian (2015). Caçadores, Camponeses e Combustíveis Fósseis. Lisboa:
Bertrand Editora, 2017, pp. 448. ISBN 978-972-25-3249-5
MOTA,
Pedro Teixeira da. Da Alma ao Espírito. Porto: Publicações Maitreya,
2ª ed., 2015, pp. 188. ISBN 978-989-8691-17-0
NATÁRIO,
Maria Celeste. Teixeira de Pascoaes – Saudade, Física e Metafísica.
Sintra: Zéfiro, 2010, pp. 80. ISBN 978-989-677-063-1
NEIHARDT,
John G. (1932). Alce Negro Fala – A história de um Homem-Santo dos Sioux
Oglala. Lisboa: Antígona, pp. 272. ISBN972-608-119-X
PASCOAES,
Teixeira de (1919). Os Poetas Lusíadas. Lisboa: Assírio &
Alvim, 1987, pp. 190. ISBN 978-972-3701-29-6
PASCOAES,
Teixeira de (1915). Arte de Ser Português. Lisboa: Assírio &
Alvim, 2007, pp. 144. ISBN 978-972-1266-7
PEAT,
F. David (1987). Synchronicité – Le pont entre l’sprit et la matière.
France: Le Mail, 1988, pp. 276.
PHILLIPS,
Tom. HUMANS – A Brief History of How We Fucked It All Up.
London: Wildfire, 2019, pp. 310. ISBN 978-1-4722-5905-9
PICQ,
Pascal (2003). No começo era o Homem – De Toumaï a Cro-Magnon. Lisboa: Instituto Piaget, 2008, pp. 186. ISBN
978-972-771-946-4
PONTING,
Clive. Historia Verde del Mundo. Barcelona: Ediciones Paidós,
1992, pp. 586. ISBN 84-7509-840-1
QUADROS,
António. Obra em Prosa de Fernando Pessoa – Portugal,
Sebastianismo e Quinto Império. Mem-Martins, 1986, pp. 184.
QUADROS,
António. Obra em Prosa de Fernando Pessoa – A Procura da
Verdade Oculta: Textos filosóficos e esotéricos. Mem-Martins, 2ª ed.,
1989, pp. 232.
ROWLANDS,
Mark (2008). O filósofo e o lobo – O que a selva nos pode ensinar sobre o
amor, a morte e a felicidade. Alfragide: Lua de Papel, 3ª ed., 2010,
pp. 232. ISBN 978-989-23-0590-5
SAINT-MARTIN,
Louis-Claude (1798). O Crocodilo – ou a guerra do bem e do mal;
Sintra: Zéfiro, 2016, pp. 316. ISBN 978-989-677-142-3
SANTO,
Moisés Espírito. A Religião na Mudança – A Nova Era. Lisboa:
Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões/Universidade Nova de Lisboa,
2002, pp. 312.
SHEPARD,
Paul. Coming Home to the Pleistocene. USA: Shearwater Book, 1998,
pp. 196.
SHUBIN,
Neil (2008). Quando Éramos Peixes – Uma viagem pelos 3,5 mil milhões de
anos de história do corpo humano. Cruz Quebrada: Estrela Polar, 2008,
204. ISBN 978-989-8206-04-6
SILVA,
Agostinho da. Educação em Portugal. Lisboa: Ulmeiro, 1989, pp.
80. ISBN 972-706-213-X
SILVA,
Agostinho da. As Aproximações. Lisboa: Relógio d’Água, 1990, pp.
132.
SILVA,
António José da. Naturalismo e Religiosidade em Jaime Cortesão.
Lisboa: Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, 2000, pp.
236. ISBN 972-651-253-0
SINDE,
Pedro. Terra Lúcida – A Intimidade do Homem com a Natureza.
Matosinhos: Publicações Pena Perfeita, 2005, pp. 160. ISBN 972-8925-05-0
SINDE,
Pedro. Sete Sábios Portugueses. Chaves: Edições Tartaruga, 2013,
pp. 232. ISBN 978-989-8057-39-6
SNYDER,
Garym (1990). A Prática da Natureza Selvagem. Lisboa: Antígona,
2018, pp. 256. ISBN 978-972-608-326-9
SPENCE,
Lewis (1914). A Brief Guide to
Native American Miths & Legends. London: Robinson, 2012, pp. 310.
ISBN 978-1-78033-787-6
TELMO,
António. Gramática Secreta da Língua Portuguesa precedida de Arte Poética.
Sintra: Zéfiro – Obras completas de António Telmo, vol. II, 2014, pp. 218. ISBN
978-989-677-119-5
TELMO,
António. O Horóscopo de Portugal e escritos afins. Sintra: Zéfiro
– Obras completas de António Telmo, vol. VII, 2017, pp. 232. ISBN
978-989-677-152-2
THOREAU,
Henry David (1854). Walden ou a Vida nos Bosques. Lisboa: Antígona,
1999, pp. 368. ISBN 972-608-106-8
VARANDAS,
Maria José. Ambiente – Uma questão de ética. Lisboa: A Esfera do
Caos, 2009, pp. 112. ISBN 978-989-8025-96-8
VIEIRA,
Padre António. Sermão de Santo António e outros textos. Cruz
Quebrada: Oficina do Livro, 2008, pp. 176. ISBN 978-989-555-388-4
WEISMAN,
Alan (2007). O Mundo Sem Nós. Cruz Quebrada: Estrela Polar, 2ª
ed., 2008, pp. 332. ISBN 978-972-8929-77-0
WILSON,
Edward Osborne (2006). A Criação – Um apelo para salvar a vida na Terra.
Lisboa: Gradiva, 2007, pp. 232.
WOLF,
Andrea (2015). A Invenção da Natureza – As aventuras de Alexander von
Humboldt, o herói esquecido da ciência. Lisboa: Temas e Debates –
Círculo de Leitores, 2016, pp. 548. ISBN 978-989-644-341-2