Peregrinar pode ser enveredar por um
processo de redenção, numa busca de autenticidade, dando especial importância à
geografia do(s) caminho(s), aos astros/constelações e aos encontros
significativos!... Como uma iniciação: uma arte que emerge sob a
forma de poesia numa (re)ligação com as forças etéricas do (micro e macro)
Cosmos. O que está oculto é precisamente aquilo que se encontra (escondido?) à
vista de todos e os percursos não s(er)ão mais do que vias de desvelar frases
feitas:
· Estar vivo é o contrário de estar morto;
· Uma viagem de mil quilómetros começa com um (simples) passo;
· O caminho faz-se caminhando;
· Parar é morrer;
· Peregrinar é um eterno retorno.
Hoje será certamente um dia auspicioso: o Solstício de Verão coincide com a Lua-cheia, fenómeno que só se repete com alguma raridade (à escala humana). Será, por isso, um tempo oportuno para (re)iniciar algum caminho re-levante...
Ultreia et sus eia.
«El Camiño se abre a todos,
Enfermos y sanos,
No sólo a católicos, sino aún a
paganos,
A judios, hereges, ociosos y vanos,
Y más brevemente, a buenos y profanos.»
Y más brevemente, a buenos y profanos.»
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