John Muir (1838-1914), para além de ter sido um inveterado caminheiro, fundou o famoso Sierra
Club e foi um destacado pioneiro na criação de parques nacionais nos Estados Unidos. Muir foi um convicto preservacionista,
em oposição ao conceito de conservação do ambiente defendido por Gilford
Pinchot (1865-1946). Terá sido com esses protagonistas que se “inaugurou” a polémica entre
concepções não-antropocêntricas e antropocêntricas: preservação versus conservação.
Na linha dos Transcendentalistas de Concord,
como Ralph Waldo Emerson (1803-1882) e Henry David Thoreau (1817-1862), Muir
cultivou uma profunda ligação com a natureza, com assumidas facetas de ordem
espiritual. A dimensão sagrada da natureza foi amplamente expressada em
diversas obras desse autor, tal como o seu entusiasmo pelo caminhar. Neste contexto, deixamos aqui um excelente
exemplo: A Thousand-Mile Walk to the Gulf (1916).
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