«Se quiséssemos ter em conta as gestas levadas a cabo pelo
jesuíta português António de Andrade,
o primeiro europeu a explorar, em 1624, a cordilheira dos Himalaias (tendo
passado o colo de Mana a 5604 metros de altitude), ou as expedições de Estêvão
Cacela (1627) e de Francisco de Azevedo (1631) que, em ambos os casos,
ultrapassaram novamente os 5000 metros de altitude, chegaríamos à conclusão que
os portugueses estiveram mais próximos do alpinismo do que os próprios
anglo-saxões a quem se atribui terem descoberto os Alpes.
Mas o certo é que estes feitos históricos obedeciam a
inquietações e necessidades muito distantes e diferentes do que entendemos por
montanhismo nos nossos dias.»
[Pedro Cuiça in
PREGO et al., 2010: 283-284]
© António de Andrade
«É evidente que o alpinismo é a reiterada acção de subir
montanhas. (…) O que não é claro é porquê determinados seres humanos
experimentaram ou experimentam a íntima necessidade de ir às montanhas e outros
não.
Chegados a este ponto, podemos dizer que já contamos com os
elementos que podem dar resposta à pergunta O QUE É O MONTANHISMO?»
[Jordi Pons in
PREGO et al., 2010: 275]
© Matterhorn/Cervino (1865)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PREGO, José Pérez et al.. Manual de Montanhismo. Lisboa: Federação
de Campismo e Montanhismo de Portugal, 2010, pp. 288. ISBN 978-989-96647-0-8
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