Na década de
1920 surgiu, pela primeira vez, um estudo, no âmbito da ecologia humana, sobre
os esquimós do noroeste da Gronelândia, publicado na revista Ecology (1921),
da autoria de Elmer Ekblaw, no qual esse geólogo, botânico e ornitólogo
analisou as relações entre a antropocenose e os ambientes biótico e abiótico. A
abordagem inovadora de Ekblaw passou quase despercebida, o que também aconteceu
com outros artigos científicos, na época, como foi o caso d’A
humanização da ecologia – Todas as formas de vida em relação com o
ambiente, também editado na Ecology (1922), da autoria de Stephen
Alfred Forbes.
A
ecologia humana constitui, hoje, um diversificado corpo de conhecimento, com
investigação em inúmeras áreas do saber. Foi neste âmbito que pude aprofundar
os conhecimentos que trazia das licenciaturas em Geologia e em Ciências do
Ambiente, e empreender investigação no mestrado em Ecologia Humana e Problemas
Sociais Contemporâneos, sobre percepções de conexão à natureza em caminhadas
pedestres. Uma experiência muitíssimo gratificante que irá terminar no próximo
dia 4 de Julho com a defesa da dissertação.
A terceira fase de inscrições no Mestrado em Ecologia Humana e
Problemas Sociais Contemporâneos está a decorrer, até dia 22 de Julho, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da
Universidade Nova de Lisboa (UNL). Esta é certamente uma oportunidade única de aprofundar questões ecológicas e ambientais sob uma perspectiva
transdisciplinar e aliciante que aconselho vivamente.
Para saber mais sobre o que é a Ecologia Humana pode consultar, por exemplo, a obra História e Epistemologia da Ecologia Humana ou o último número da revista Ecologias Humanas (vol. 10, nº 11, de Junho de 2024), editada pela Sociedade Brasileira de Ecologia Humana.
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