Ilha de S. Jorge © Anabela Trindade (1999) |
Pedestris –
Andanças & Encantamentos surgiu no dia
15 de Novembro de 2013, faz hoje exactamente uma década. Com ritmos de
publicação variáveis, umas vezes mais rápidos, outras tantas mais lentos, e até
com paragens para retomar o folego, a vivência deste blogue sobre o “andar a pé”
desenvolveu-se, naturalmente, como as passadas num percurso pedestre concreto…
no terreno. O caminho foi marcado pela publicação de 802 posts; apenas um número, mas já é qualquer coisa... Estas andanças virtuais, com altos e baixos, onde se evidencia a chegada
da Covid-19 e a sua influência nos anos subsequentes, retomou uma boa cadência
de marcha, neste ano de 2023, e fazemos votos de aguentar o passo por mais uma
dezena de anos. Assim haja saúde e motivação…
No ano de 2013
anunciámos o alvor de um novo "ciclo pedestre", que não só se intuía
como se tornava evidente: o surgimento de «novos caminhos, certamente mais
desafiantes e estimulantes», que constituíram, podemos hoje confirmar inequivocamente,
«uma renovada motivação para escrever e partilhar vivências». Na sequência da
apresentação, em jeito de fim de ciclo, da palestra Ecosofia PC – Um
ensaio de an-danças mais além, em Outubro de 2013, na Cooperativa Terra
Chã, situada nas faldas da Serra de Candeeiros (a ancestral Serra da Lua), e
dos eventos que se lhe seguiram, tornou-se inadiável dar o passo de lançar o
blogue Pedestris – anDANÇAs e enCANTAmentos. O título
deste blogue surgiu numa das corridas matinais que efectuei todos os dias,
durante as férias do Verão de 2013, no areal que se estende da Praia de Faro
até à Barrinha. Como nesse Verão, continuamos a pensar que: «Correr, tal como
andar, surge como uma "meditação activa" que, quando enquadrada por
vastos horizontes, resulta invariavelmente em profícuas ideias». Andar é, sem
dúvida, inspirador…
Na primeira publicação do Pedestris – Andanças & Encantamentos, referimos a coincidência (há quem diga que não há coincidências) de «estar uma Lua Cheia fantástica». Hoje está uma quasi Lua Nova, já com uma nesga de crescendo, e é nesta conjuntura que revelamos a intuição de um novo ciclo a desenhar-se. Novas ou renovadas formas de pensar e de andar. Haja vontade de andar, disponibilidade para se encantar e caminho para palmilhar.
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