Há poucos dias, tive o grato prazer de conduzir um grupo de
americanos num percurso pedestre na mítica Montanha da Lua! Uma caminhada
panorâmica, na área oriental da Serra de Sintra, com vistas esplendorosas sobre
o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros, e que culminou numa visita de
interpretação aos “jardins iniciáticos”, à capela e ao palácio da Quinta da
Regaleira.
A Regaleira constitui um dos mais
enigmáticos “locais” da paisagem romântica sintrense, pela sua riquíssima e
diversificada simbologia, segundo alguns autores (e.g. Manuel
Anes), maçónico-templária, alquímica e rosicruciana e, segundo outros (e.g. Manuel
J. Gandra), com base na Ilha dos Amores, d’Os Lusíadas (1572), e
na Divina Comédia (ca. 1304-1321), de Dante
Alighieri. Sem dúvida, uma real-ização magnífica resultante da visão conjunta de
António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), o proprietário do espaço, e de
Luigi Manini (1848-1936), o arquitecto e cenógrafo responsável pelas obras.
Depois de mais de duas décadas de visitas frequentes à Regaleira e do estudo de diversa bibliografia sobre essa misteriosa e intrigante “quinta”, esta tratou-se da primeira vez que efectuei uma visita-guiada, enquanto profissional, conduzindo um grupo…
Em torno do Poço Imperfeito. |
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