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Joaquim Figueiredo acaba de regressar a Portugal depois de percorrer o itinerário integral do Appalachian National Scenic Trail, vulgarmente conhecido como “Appalachian Trail” ou simplesmente “AT”. Este mítico percurso de longo curso, com cerca de 3500 quilómetros de extensão, decorre, mais ou menos paralelo à costa leste dos Estados Unidos, desde o Monte Springer (na Georgia) até ao Monte Katadhin (no Maine). O Trilho dos Apalaches passa por 14 Estados, através de importantes cadeias montanhosas e áreas naturais de magnífica beleza selvagem (wilderness). Neste contexto são esclarecedoras as palavras deste caminheiro português: «Quem se atreve a iniciar o Appalachian Trail está sujeito a todas as vicissitudes do tempo e aos mais diversos perigos, como encontros imediatos com serpentes e ursos.»
Só
nos resta expressar a nossa enorme satisfação pelo feito e desejar os mais
sinceros e calorosos parabéns. Bem haja!
Joaquim Figueiredo acaba de regressar a Portugal depois de percorrer o itinerário integral do Appalachian National Scenic Trail, vulgarmente conhecido como “Appalachian Trail” ou simplesmente “AT”. Este mítico percurso de longo curso, com cerca de 3500 quilómetros de extensão, decorre, mais ou menos paralelo à costa leste dos Estados Unidos, desde o Monte Springer (na Georgia) até ao Monte Katadhin (no Maine). O Trilho dos Apalaches passa por 14 Estados, através de importantes cadeias montanhosas e áreas naturais de magnífica beleza selvagem (wilderness). Neste contexto são esclarecedoras as palavras deste caminheiro português: «Quem se atreve a iniciar o Appalachian Trail está sujeito a todas as vicissitudes do tempo e aos mais diversos perigos, como encontros imediatos com serpentes e ursos.»
Por
causa de diversas razões práticas, designadamente relacionadas com os
prolongados invernos do norte da Nova Inglaterra, certos troços do AT só são
passíveis de ser percorridos em alguns (poucos) meses do ano. A maior parte das
pessoas caminha de sul para norte durante a Primavera de modo a concluir o
percurso no final do Verão e foi essa a estratégia adoptada pelo Joaquim
Figueiredo, com notório sucesso. De entre as quatro milhões de pessoas que
circulam anualmente no AT apenas quatro mil se propõem percorrer o percurso na
sua totalidade, cerca de 400 chegam ao final e destas somente uma centena o fazem
integralmente a pé. E Joaquim Figueiredo encontra-se entre os cerca de
100 thru-hikers (nome dado a quem percorre integralmente a pé
a totalidade do trilho) que terminarão o AT até finais de Outubro deste ano. O
Joaquim Figueiredo é também o primeiro português a percorrer toda a extensão do
AT, tendo sido cognominado por outros hikers, com que se cruzou na
sua aventura, como o “portuguese”, o “portuguese from Balugães” e
o “Not Easy”. A odisseia do Joaquim teve início em Amicacola Falls (17
quilómetros antes do início oficial do trilho), a 7 de Março, e terminou, 175
dias depois, no Monte Katahdin, a 28 de Agosto.
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Joaquim Figueiredo é um consumado e conhecido caminheiro, com obra escrita sobre outras importantes e interessantes aventuras pedestres: Eu, Português Impuro – No Caminho Francês de Santiago (Fonte da Palavra, 2010), Segredos Revelados – Uma Viagem à Ilha e às Romarias Quaresmais Micaelenses (Fonte da Palavra, 2011) e Arigato – 1200 Kms em 45 dias a pé no Caminho dos 88 Templos de Shikoku (Mensageiro da Poesia-Associação Cultural Poética, 2016).
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