Esta
oficina de trabalho (workshop) - A Arte de Andar - Uma forma de Ecosofia -,
organizada pelo Círculo do Entre-Ser,
centra-se no(s) encantamento(s) do acto de andar, numa perspectiva ecosófica
desenvolvida sob três vertentes: Ser/Sentir, Demandar e Des(en)cobrir a
Natureza. Os trabalhos irão decorrer em dois tempos e locais distintos: uma
abordagem teórica (21 de Abril, das 18.30 às 20.00), no Centro Lusitano de
Unidade Cultural (CLUC), e uma componente prática (25 de Abril, das 10.00 às
14.00), no Parque Florestal de Monsanto.
terça-feira, 31 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
O Sentimento da Montanha
Montanhismo enquanto metáfora de
busca espiritual
A apresentação do livro Guia de Montanha – Manual Técnico de
Montanhismo, sobre a arte de subir montanhas, serve como mote para
abordar o sentido simbólico e sagrado dessa actividade e do meio onde esta se
desenvolve. O conceito tradicional do divino associado às montanhas e ao
próprio montanhismo, motivo de atracção por parte de inúmeros autores (mormente
Julius Evola e Aleister Crowley), é o alvo desta palestra. A par da vertente
vulgar, expressa nas técnicas de montanhismo, oculta-se uma outra face que se
traduz numa ascensão ao cume, como ritual iniciático, que poderá assumir
características de ordálio…
«O
montanhismo, tal como a escalada [clássica ou tradicional], para além da
componente física, será também uma profunda experiência emocional, uma atracção
pela liberdade dos vastos espaços verticais, pela grandiosa beleza do mundo
mineral, pela simplicidade e rusticidade. Subir montanhas será igualmente um
meio de (re)ligação à natureza, uma forma de transcendência… (…) “Um fraco desejo de regressar lá ao alto
surge um dia em nós. Assim recomeça o encantamento” (Bonatti, 1962).»
Na Casa do Fauno (Sintra), às 21.30, de sexta-feira 10 de Abril.
É tempo...
Por estes dias é tempo de pensar a montanha e o montanhismo… O
Congresso Internacional da Montanha CIMA 2015 decorre, de hoje até sábado, em
Saragoça (Espanha) e reúne um amplo conjunto de intervenientes, palestras,
debates e outras iniciativas em torno dos desafios do montanhismo no século
XXI. Amanhã farei parte da mesa redonda sobre “La Formación en los Deportes de Montaña”, na qual irei apresentar “Formación en Deportes de Montaña: la realidade
portuguesa – pasado, presente, futuro”.
Esta é uma importante oportunidade de pensar a montanha e o
montanhismo, de reflectir sobre as tendências e as perspectivas que se vislumbram
neste novo século. Esta é também uma oportunidade para rever amigos e
companheiros, de diversas partes do mundo, que se reúnem em Saragoça em torno daquilo
que (n)os une: a montanha e o montanhismo.
sábado, 21 de março de 2015
sexta-feira, 20 de março de 2015
Nihígaal béé Íina (IV)
A segunda fase do
projecto Nihígaal béé Íina, da Primavera, inicia-se
amanhã dia 21 de Março. Nós estamos com os caminhantes em espírito de Hózhó. All the best...
"We begin to walk the 330 miles from Tsoodził to
Dook'o'osłid this Saturday March 21. We will meet at sunrise at the
Baca/Prewitt chapter house. The area we will be walking through is where
uranium was discovered in 1939 and subsequently placed Diné people at the
forefront of the nuclear energy chain. Half of the uranium used in the atomic
bombs that were dropped on Hiroshima and Nagasaki was mined from our
beloved Tsoodził. To this day there are hundreds of abandoned uranium mines and
thousands of radioactive tailings that have yet to be cleaned up. If we value
our language and culture there is absolutely no room for this type of 'economic
development' on our land. Doodá means no.
Come walk in prayer with us.
Łeetsoh, Łeejin, Ák'ą́ Łizhin Doodá!"
sábado, 14 de março de 2015
CIMA 2015
O Congresso Internacional de Montanhismo CIMA 2015
realiza-se, de 26 a 28 de Março, na Universidade de Saragoça (Aragão – Espanha). Sob o tema “Desafios
do montanhismo no século XXI”, este evento constituirá um espaço privilegiado de
reflexão e debate sobre os desportos de montanha e o bem-estar da nossa
sociedade no dealbar deste novo século. CIMA 2015 será um ponto de encontro
internacional que congregará montanhistas, investigadores, profissionais,
atletas, empresas, administrações, praticantes e todos aqueles que se
interessam pelos desportos de montanha. Uma oportunidade única de projectar os
valores e a paixão pelas montanhas e pelas práticas que se desenvolvem nesse
meio de características excepcionais. Um evento a não perder, organizado pela
Federação Aragonesa de Montanhismo (FAM) com o apoio da Federação Espanhola de
Desportos de Montanha e Escalada (FEDME). Fica aqui expresso publicamente o meu
agradecimento a José Maria Nasarre pelo convite para estar presente na mesa redonda sobre “A Formação em Desportos de Montanha”.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Conta-me...
Caminhadas exóticas, esotéricas ou nem por isso?
Gambozinos, almas penadas ou zorras berradeiras!... E corvos, gatos pretos e morcegos? Ai que "mêde"!!!
Conta-me contos ou conta-me contas? Porque hoje é sexta-feira 13?! E depois?
Gambozinos, almas penadas ou zorras berradeiras!... E corvos, gatos pretos e morcegos? Ai que "mêde"!!!
Moeda Celta (Paris - séc. I a.C.)
Conta-me contos ou conta-me contas? Porque hoje é sexta-feira 13?! E depois?
[E depois? E
depois é sábado.]
quinta-feira, 12 de março de 2015
Access to Nature
Amanhã e depois vamos discutir a temática do acesso à Natureza, no âmbito da prática de pedestrianismo, na Europa. Uma iniciativa promovida pela European Ramblers Association (ERA), tendo por anfitriã a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP). A problemática do acesso já foi alvo de iniciativas anteriores - designadamente no IV Seminario Internacional sobre Senderismo y Territorio en Europa - mas esta é a primeira vez que se criou um grupo de trabalho específico sobre o assunto em causa.
terça-feira, 3 de março de 2015
Wer...
«Ir para a
floresta, sentir a solidão encantatória dos seus recantos e clareiras, viver
entre as árvores como um animal ou vegetal, abdicar do conforto superficial da
sociedade e, enfim, comunicar com a parte primitiva de si mesmo, esse mundo
primordial que cada vez mais dificilmente sobrevive na nossa sociedade
industrializada e tecnológica, é para ela a verdadeira chave da transformação
mística da feiticeira moderna.»
Gilberto de Lascariz (2008): Ritos e Mistérios Secretos do Wicca; Sintra: Zéfiro, p. 68
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