É impressionante quando se viaja de avião e/ou noutros meios de
transporte e se visualizam vastas extensões desprovidas de árvores… Por vezes,
mesmo, terras escalvadas, destituídas da mais elementar vegetação ou apenas pontilhadas,
aqui e acolá, por diminutas e esparsas ilhotas de coberto vegetal. Em vastas
regiões planas esse sentimento da paisagem, desflorestada, é
perfeitamente perceptível para quem viaja de carro ou de comboio. Já nas regiões
montanhosas essa impressão revela-se, por vezes, melhor quando se visualiza o
território a partir de cima, de uma altitude considerável. Essas experiências
da raridade ou rarefação do coberto vegetal, mais especificamente de áreas
florestadas, dá-nos uma noção muito precisa da necessidade imperiosa não só de
proteger como também, e sobretudo, de valorizar esses ecossistemas.
Senti essa espantosa impressão ao sobrevoar grande parte do território do
Canadá, no ano passado, tal como, curiosamente, nas áreas florestadas das
Montanhas Rochosas, onde tive oportunidade de andar a pé e de presenciar algumas
das vulnerabilidades e desafios desses ecossistemas vegetais, profundamente
impactados pelas alterações climáticas, entre outras problemáticas. E voltei a
sentir algo de muito semelhante, este ano, ao deslocar-me de avião e de comboio numa grande extensão da Polónia. A diferença é que uma das florestas onde tive o grato privilégio
de caminhar me surpreendeu enormemente pela positiva. Ainda existem,
felizmente, florestas que merecem esse epíteto...
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PC
© Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |
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PC © Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |
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PC © Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |
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PC © Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |
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PC © Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |
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PC © Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |
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PC © Bazantarnia (Polónia, Out.2023) |