No Auditório Municipal de Ponte da Barca...
sexta-feira, 19 de maio de 2023
segunda-feira, 8 de maio de 2023
WANDER
...e/ou WONDER?
Not all
those who wander are lost.
J. R. R.
Tolkian, Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, 1954
(DeSilva, 2022: 145)
The advantages of bipedal
locomotion obviously outweigh the costs. Otherwise, we would have gone extinct
long ago. But given the many downsides to upright walking and how rare this form
of locomotion is in the animal world, I’ve wondered what tipped the scales
toward survival rather than extinction.
The answer may be found
with one of the most wonderful and mysterious aspects of the human condition.
To understand, we have to revisit the human fossil record.
(DeSilva,
2022: 253-254)
Life was hard for our
ancestors. Richard Wrangham calls this the “Goodness Paradox”. How can we humans
be both cruel and compassionate? Scholars have debated the essence of human
nature for centuries. Are we innately violent and restrain our aggressive
tendencies through rules and group norms, or are we peaceful by nature and become
aggressive in oppressive societies that celebrate violence and the patriarchy?
(DeSilva,
2022: 258)
LIVRO
DeSilva, Jeremy. 2022. First Steps – How Walking Upright Made Us Human. Dublin: Harper Collins Publishers
sábado, 6 de maio de 2023
Andar em Leeds
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Apesar dos compromissos
profissionais no âmbito da Assembleia-Geral da European Mountaineering Association
(EUMA) e eventos associados, tal como das reuniões no âmbito da União
Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA), que estão a decorrer em
Leeds (Inglaterra), de 4 a 9 de Maio, conseguimos arranjar uma “janela de
oportunidade” para caminhar na “natureza”. Fizemos, todos os dias, diferentes passeios
a pé entre o Village Hotel Leeds North, onde estamos alojamos, e diferentes espaços
no Headlingley Campus da Leeds Beckett University, designadamente o Carnegie
School of Sports e o edifício James Graham, invariavelmente num contexto de
moradias rodeadas de jardins arborizados e bem cuidados.
A sensação com que
ficamos é que, apesar de estarmos num contexto urbano, a “natureza” surge com uma presença agradavelmente significativa, ademais quando de súbito podemos
estar a caminhar em bosques plenos de biodiversidade e beleza. Isso foi o que
aconteceu precisamente quando decidimos caminhar até à Kirkstall Abbey num percurso
que decorreu quase sempre numa densa floresta, animada por sonoridades diversificadas da avifauna e por frequentes
esquilos cinzentos a cirandar. O mosteiro ocupado pelos cistercienses de 1152 a
1539, apesar dos trabalhos de conservação efectuados no final do século XIX, encontra-se
bastante degradado. No entanto, estas pitorescas ruínas apresentam uma especial
beleza, desde logo pelo seu carácter ruiniforme, mas talvez, também, resultante da
sua arquitectura com apontamentos góticos, dos numerosos corvos que aí se
encontram e/ou da sua localização na margem setentrional do rio Aire.
Não ficaremos por estas paragens até ao dia 9 de Maio, porque temos de regressar a Portugal amanhã, devido a outros compromissos profissionais, mas fica, desde já, a vontade de regressar a "terras de Sua Majestade", paragens invariavelmente tão peculiares quanto atractivas…
PC © Leeds (Inglaterra, 5/05/2023) |
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segunda-feira, 1 de maio de 2023
PARA-CLETO...
...aquele que reANIMA, revive, inspira e consola: o Divino Sopro.
«Uma só ordem de todas as religiões, uma
ordem fundada nas três liberdades tradicionais e essenciais de não possuir
coisas, de não possuir pessoas e de não se possuir a si próprio. Os três votos,
como diríamos.»
~ Agostinho da Silva, Considerando
o Quinto Império, 1960.
A comunidade Irmânia e a Academia Agostinho da
Silva têm a alegria de vos convidar para uma recriação da Festa do Espírito
Santo, segundo a tradição medieval portuguesa vinda da Rainha Santa Isabel e a
visão de Agostinho da Silva, no Santuário Dewachen (a 45 minutos de Lisboa) e
na Serra de Montejunto, no Domingo anterior ao Domingo de Pentecostes.
Programa
10:00 – Recepção dos participantes
10:30 – 11:30 – Meditação (interiorização dos três momentos da Festa do
Espírito Santo: libertação das prisões que há em nós, banquete da comunhão do
Sopro Sagrado ou Espírito Santo, coroação da Criança interior ou reconhecimento
da consciência divina que somos)
11:30 – 12:00 – Palestra de Pedro Cuiça: Espírito Santo: o Tempo dos
Lírios
12.00 – 12:30 – Palestra de Paulo Borges: O Espírito Santo que Somos. A
visão inter-espiritual e trans-religiosa de Agostinho da Silva
12.30 – 13:00 – Diálogo
13:00 – 14:30 – Bodo comunitário (traz comida e bebida vegana ou
vegetariana para partilhar)
14:30 – 15:30 – Rito de coroação de todos os participantes como Crianças
Imperatrizes / Imperadores do Espírito Santo e tirada à sorte de mensagens e de textos inspiradores
16:00 – Partida para uma caminhada meditativa na Serra de Montejunto: subida pela Calçada dos Frades às ruínas do primeiro convento dominicano em
Portugal e contemplação da vastidão do alto da serra
17.00 – Leitura de textos nas ruínas do convento dominicano (tragam textos
que queiram partilhar)
18:00 – Meditação final. Dedicatória dos benefícios do encontro para o bem
de todos os seres, da Terra e do cosmos. Conclusão.
Inscrições em Visão Pura
BELTANE, a festa das Maias
O nosso 1º de Maio é outro...
© algures na/da Net |
Nota:
Ontem de manhã tive o grato privilégio de caminhar com
um casal norte americano, numa área natural particularmente inspiradora; tendo
em conta que fui brindado com a sua presença de espírito, numa
expressão singela, mas profundamente sentida, de conexão ao “Todo”: «A Natureza
é o meu Templo e onde me realizo ao andar a pé» – disse LaDonna, ao estilo de
Thoreau ou Emerson… Que melhor presente e pronúncio de Festa das Maias?