sexta-feira, 31 de março de 2017

Walking Weekend

Nos dias 28 a 30 de Abril realiza-se o Walking Weekend’17, “o melhor festival de caminhadas da região centro”, no qual irei realizar o workshop Pedestrianismo enquanto Actividade Multifacetada: treino e enquadramento de praticantes. Apareçam!...





Para mais informações consulte a organização.
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Vera Raimundo © Fajão-Cultura (Fajão - Pampilhosa da Serra, 29/04/2017)

segunda-feira, 27 de março de 2017

Return to (Lisbon) Walks

Maria Correia © Gare do Oriente-Cascais (Lisboa, 25/Mar. 2017)

Depois de praticamente três meses de “paragem” no que concerne ao treino e à prática de caminhada, na sequência de tratamento de uma fasceíte plantar, regressámos às nossas Lisbon Walks, desta feita da Gare do Oriente até Cascais. Uma caminhada de cerca de 40 quilómetros de extensão e nove horas de duração, ao jeito de “tira-teimas”, para ver… como vão as coisas! Parece que vamos recomeçar as andanças pedestres, mas devagarinho e com “conta, peso e medida” :)

Maria Correia © Gare do Oriente-Cascais (Cascais, 25/Mar. 2017)

DR © Gare do Oriente-Cascais (Cascais, 25/Mar. 2017)

domingo, 19 de março de 2017

Conversas


Conversas no Coração do Mundo




O Círculo do Entre-Ser inicia em Abril um ciclo de tertúlias quinzenais, onde se debaterão informalmente questões contemporâneas, na perspectiva de uma cultura do despertar da consciência para a natureza profunda da realidade, a da interdependência de todos os seres e fenómenos. O mês de Abril será dedicado ao tema ecologia profunda e eco-espiritualidade. As sessões decorrerão das 18:30 às 20:30.

4 de Abril 
Paulo Borges - Apaixonar-se pela Terra. A ecologia integral no Papa Francisco e em Thich Nhat Hanh
Sara Inácio - Formas de Silêncio: Esculturas com a Terra

18 de Abril 
Isabel Correia - Ecobudismo
Pedro Cuiça - Caminhar: ecosofia e eco-espiritualidade 

Entrada Livre


sexta-feira, 17 de março de 2017

Pico (II)

Pedro Cuiça © Ilha do Pico (Açores, Jan. 2016)

Subida ao Pico, em Junho de 2017, numa actividade Green Trekker...

Pedro Cuiça © Ilha do Pico (Açores, Fev. 2017)

quinta-feira, 9 de março de 2017

Uma Enorme Andarilha


E como o dia da Mulher é como o Natal – devia ser todos os dias –, aqui fica uma pequena nota, aparentemente desfasada, acerca de um SER HUMANO com letra grande e de uma grande MULHER: Emma Rowena Gatewood (1887-1973).
Emma foi uma dona de casa e mãe de 11 filhos, vítima reiterada daquilo que é hoje amiúde designado por «violência doméstica»: sofreu graves e continuadas agressões, a partir das primeiras semanas do casamento, tendo sido espancada pelo marido, em várias ocasiões, quase até à morte, de que resultaram costelas e dentes partidos, entre outras lesões físicas, tal como tão ou mais graves danos a nível psicológico. Ademais, não bastasse essa aterradora realidade, o marido ameaçou-a de efectivar o seu internamento, e tentou repetidamente confiná-la, em instituições de saúde mental. No entanto, as autoridades sabiam que se havia algum problema do foro psíquico não seria certamente da parte dela!
O que nos move, todavia, neste sumário texto, não é certamente o devassar da vida privada deste desavindo casal nem, muito menos, produzir um, tão em moda, reconfortante relambório acerca da infortunada condição do «coitadinho» ou do «desgraçadinho» – neste caso no feminino – versus o papel do «malvado» ou do «abjecto» (vulgo «javardolas»). E, tão evidente quanto decorrente, estando nós do lado do bem e indignadíssimos com o mal!... Menos ainda nos move expor os infortunados episódios da vida de Emma Gatewood, bem pelo contrário*. Nesta singela homenagem a essa grande MULHER pretendemos, precisamente, enaltecer as suas ímpares e altaneiras vivências.
Quando o seu marido se tornava violento, Emma de vez em quando fugia para o bosque para encontrar paz e… solidão. Depois de várias vezes recorrer às caminhadas na floresta, nas imediações da sua casa no Ohio (EUA), como fuga ao seu marido, ganhou finalmente, em 1940, a coragem necessária para se divorciar.
Depois de criar os seus filhos, comunicou, em 1955, que partia para uma grande caminhada e… tornou-se a primeira mulher a percorrer integralmente o Appalachian Trail. Na altura tinha 67 anos e um equipamento precário: o calçado era umas simples sapatilhas Keds e como abrigo dispunha de uma cortina plástica de duche; carregava um cobertor do exército, um casaco impermeável, um saco caseiro para transportar o equipamento ao ombro e pouco mais! Foi alvo da atenção dos media, ficou famosa e ganhou o epíteto de «Grandma Gatewood».
Apesar de ser algo crítica acerca do itinerário que, segundo ela, por alguma «tola razão» conduz sistematicamente ao topo das maiores montanhas, viria a repetir o percurso por mais duas vezes (em 1960 e 1963), a última das quais com 75 anos de idade. Deste modo, tornou-se a primeira pessoa a fazer o Appalachian Trail três vezes e a mulher com mais idade a perfazer esse itinerário. Além disso, caminhou 3200 quilómetros ao longo do Oregon Trail, de Independence (Missouri) até Portland (Oregon), andando uma média de 35 quilómetros por dia. Grandma Gatewood foi, por mérito próprio (independentemente de questões de género), uma «extreme hiker» e pioneira do pedestrianismo ultra-leve de longo curso. Tendo-se tornado uma celebridade, foi alvo de frequentes momentos de «trail magic» (assistência de estranhos), designadamente através da dádivas de alimentos e oferta de lugares para pernoitar, e fez inúmeros amigos. Grandma Gatewood desfrutou imensamente do andar e foi certamente muito feliz nas suas andanças.



*A propósito de infortunados episódios da vida, ocorre-nos o exemplo de Christopher McCandless sobre o qual foram revelados episódios de violência paterna durante a sua infância, juntamente com «teorias pouco abonatórias» e perfeitamente dispensáveis, no livro The Wild Truth (2014), da autoria da sua irmã Carine McCandless!



terça-feira, 7 de março de 2017

ComTemplação



«Um dos fenómenos mais significativos da atualidade é a redescoberta das práticas contemplativas tradicionais pela civilização ocidental, não só nos seus originais contextos espirituais e religiosos, mas também pela cultura laica, verificando-se a sua crescente difusão não só na sociedade em geral, mas também em vários contextos mais específicos como a educação e o ensino, o mundo empresarial, os cuidados de saúde, as prisões e os projetos de transformação social.

O Colóquio pretende refletir sobre este fenómeno da redescoberta das práticas contemplativas pela cultura contemporânea, aprofundando as suas origens, natureza e consequências em termos do devir desta cultura e da própria civilização ocidental globalizada, num momento de evidente crise do seu paradigma dominante.»



quinta-feira, 2 de março de 2017

Sessão Pública


«No próximo sábado irá decorrer, no Parque de Saúde de Lisboa, a apresentação pública do projecto “Seis Aparições, Seis Peregrinações”. O evento pretende revelar alguns pormenores desta iniciativa que, em ano de Centenário das Aparições de Fátima, visa concretizar seis peregrinações pelos Caminhos de Fátima. As seis peregrinações, em autonomia (sem carro de apoio), realizar-se-ão entre Maio e Outubro, ao longo dos diferentes Caminhos de Fátima – Caminho do Norte, Caminho Poente, Caminho Nascente e Caminho do Tejo) –, num total de 27 dias em peregrinação e 604 quilómetros de extensão.
O projecto “Seis Aparições, Seis Peregrinações” é parte integrante do estágio de Treinador de Desporto, referente ao curso de Treinadores de Grau I na modalidade de Pedestrianismo, organizado pela primeira vez, em 2016, pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP). Pedro Cuiça, o tutor do estágio, é detentor do Título Profissional de Treinador de Desporto em Pedestrianismo – Grau III, é Director Técnico de Montanha da FCMP e autor de diversos livros e manuais de caminhada e trekking, incluindo o recente manual Passo a Passo. Mário Amorim é Treinador Estagiário e autor do projecto. Este peregrino e guia de peregrinos, entendeu fundir num só projecto diferentes vertentes da sua vida, destacando-se uma marcante componente solidária e social sob diversos moldes:
1)    divulgar o extraordinário trabalho da Associação Humanidades, em especial a sua missão orientada para o apoio à Mulher, jovem e Mãe, promovendo a angariação de fundos que esta IPSS tanto necessita;
2) divulgar o altamente meritório esforço da Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima, na recuperação, conservação, sinalização e divulgação dos caminhos do Tejo, Poente, Nascente e Norte;
3) contribuir para promover as peregrinações por caminhos alternativos às estradas, privilegiando a segurança e bem-estar de milhares de peregrinos;
4) divulgar a prática de pedestrianismo como actividade de ar livre promotora do bem-estar e saúde dos praticantes, estimulando um contacto consciente e responsável com a Natureza.»
M.A.



Sessão de apresentação pública do Projeto “Seis Aparições, Seis Peregrinações”

ENTRADA LIVRE
Data: 4 de março de 2017
Local: Parque de Saúde de Lisboa – auditório do edifício Tomé Pires – Avenida do Brasil nº 53, 1749-004 Lisboa
Abertura da sessão: 10.00 a.m.
Programa:           
10.00 – Rodrigo Cerqueira: Os caminhos e a Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima;
10.30 – Pedro Cuiça: Pedestrianismo enquanto actividade multifacetada: treino e enquadramento de praticantes;
11.00 – Isabel Lopes: A missão e os desafios da Associação Humanidades;
11.30 – Mário Amorim: Projeto de estágio “Seis Aparições, Seis Peregrinações”;
12.00 – Encerramento da sessão.