Fool Moon...
«Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu sei.
Bom dia, companheiro, te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho
É longe, é muito longe, há muito
espinho!
Paraste a repousar, eu descansei…
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um o seu vinho.
É no monte escabroso, solitário.
Corta os pés como a rocha de um calvário.
E queima como a areia!... Foi no entanto
Que choramos a dor de cada um…
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.
Fez-nos bem, muito bem, esta demora:
Enrijou a coragem fatigada…
Eis os nossos bordões de caminhada,
Vai já rompendo o sol: vamos embora
(…)»
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