quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Lisbon Lunch Walks (III)


Pedro Cuiça © Lisboa (6 de Setembro de 2018)

Pedro Cuiça © Lisboa (6 de Setembro de 2018)

O silêncio e a solidão apenas são cortados por uma viatura que lesta passa, deixando escapar, das janelas entreabertas, uma voz quente e grave, intensa e funda: Nick Cave e «Into My Arms» adejam nos céus de Lisboa, sobre o vale que divide o Oriente e o Ocidente da cidade, sobre o plácido casario, em direcção ao Castelo, à Sé e ao rio. Em direcção ao Sul, que rosa e ouro se prenuncia.

But I believe in love
And I know that you to
And I believe in some kind of path
That we can walk down me and you
So keep your candle burning
Make a journey bright and pure
That you’ll keep returning always and evermore

Into my arms Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms

[BORGES, 2006: 54-55]


Pedro Cuiça © Anarkhia Pop - Uma espécie de eco-anarcótico (Lisboa, 1986)


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BORGES, Paulo. Línguas de Fogo – Paixão, Morte e Iluminação de Agostinho da Silva. Lisboa: Ésquilo, 2006, pp. 374. ISBN 972-8605-91-9

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