quinta-feira, 14 de julho de 2016

O Wanderer!

Como o Wanderer (o caminhante) do romantismo germânico, que caminha não por desejo de alcançar determinado lugar mas sim por gosto de andar, experimentando novos e múltiplos caminhos possíveis, também Agostinho da Silva amava a reflexão autónoma, a meditação desprendida, o pensamento que se edifica ao sabor das ondas internas, com o mínimo de constrangimentos externos, de preconceitos, de supostos, de planificação. É um deixar-se ir na livre aventura da lide intelectual avançando de acordo com a própria dinâmica endógena do pensamento.

João Maria de Freitas Branco in Agostinho da Silva Um Perfil Filosófico – Do Sergismo ao pensamento à solta (Zéfiro, 2006: 69-70)


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